Derivações eletrocardiográficas

Derivações eletrocardiográficas

Derivações do plano frontal (periféricas).

São derivações que avaliam a atividade elétrica no plano frontal (ou coronal).

Um corte coronal permitiria a visão do coração desta maneira:

O plano coronal é dividido em dois tipos de derivações.

3 derivações Bipolares também chamadas de standard ou clássicas.

3 derivações periféricas aumentadas.

Essas 6 derivações vão permitir observar o coração no plano coronal em 360 graus.

Derivações Periféricas Bipolares: as formadoras do triângulo de Einthoven 

Quais são as derivações bipolares?

Derivação D1:

o eletrodo positivo (explorador) está no braço esquerdo e o negativo, no braço direito

Logo, uma onda de despolarização que tenha sentido da direita para esquerda será captada e formará uma onda positiva no ECG.

Derivação D2

Eletrodo positivo estará no Pé esquerdo e o negativo na mão direita.

Derivação D3

Eletrodo positivo estará no Pé esquerdo e o negativo na mão esquerda.

Para memorizar:

basta lembrar que a mão direita será sempre negativa e o pé esquerdo, sempre positivo.

As derivações bipolares, quando agrupadas, formam um triângulo equilátero (o tão famoso triângulo de Einthoven).

O centro do triângulo corresponde ao centro elétrico da origem dos vetores (coração).

Você mora no centro do meu triângulo de Einthoven = você mora no meu coração.

Derivações periféricas aumentadas. 

As derivações periféricas aumentadas, possuem teoricamente só um eletrodo, o explorador.

Quais são as 3 derivações periféricas?

aVL: O eletrodo positivo está no braço esquerdo. 

(left – 7 anos de cursinho de inglês pra saber essa!).

Derivações periféricas aumentadas.

aVR: o eletrodo explorador estará no braço direito (all right?).

Derivações periféricas aumentadas.

aVF: o eletrodo positivo está no pé (foot). Será positivo o vetor que apontar para baixo.

Curiosidades sobre as derivações aumentadas

Por que estas derivações são chamadas aumentadas?

Por necessitarem de uma amplificação na voltagem para serem vistas no traçado do ECG. 

E por que essa necessidade?

Porque os complexos registrados seriam muito pequenos para serem de utilidade .


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